Mais de 30 motocicletas com documentação ou equipamentos irregulares foram apreendidas, nesta quinta-feira (26), na alameda Cosme Ferreira, Zumbi dos Palmares, Zona Leste, durante uma operação conjunta do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/Am), Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Polícia Civil e Superintendência Municipal de Transportes Urbanos(SMTU) para coibir a ação de criminosos.
Instalada desde o início do mês em locais de maior circulação de motos, a operação fechou as principais rotas de entrada para os bairros da Zona Leste. “Nós queremos reprimir a ação de criminosos e retirar das ruas motos roubadas e com chassis adulterados que podem ser usadas por criminosos. Desde o início do mês já passamos de 500 motos recuperadas pelas operações que integram ações do Ronda no Bairro”, disse o titular do 25ª Delegacia Integrada de Polícia(DIP), Adriano Félix.
Em 11 operações realizadas desde o início do mês, o Núcleo Especializado de Operações de Trânsito do Detran, aplicou 1060 infrações. “O que vemos hoje é que os crimes são, na sua maioria, praticados por motociclistas. Esse tipo de veículo facilita a fuga após a realização de assaltos e homicídios”,disse o coordenador do núcleo especializado do Detran, Amoriné Souza.
O motociclista Raimundo Porto diz que agora não tem como trabalhar. “Eu não tinha condições, por isso estava rondando para trabalhar. Agora, vou perder o emprego e a moto porque não tenho como tirar. O governo está tirando tudo de mim”. Outros motoristas abandonaram os veículos na rua e saíram andando por entre os carros.
Lamento de mãe
Ao ver o filho chorando ao ser flagrado dirigindo uma moto com documento vencido, a doméstica Arlete Rodrigues lamentou. “Ele me trazia do médico quando foi preso na blitz. Agora nós não temos como pagar para tirar a moto. E, ele precisa trabalhar com ela para sobreviver”, disse a doméstica segurando, nos braços, um cachorro.
Ao ver o filho chorando ao ser flagrado dirigindo uma moto com documento vencido, a doméstica Arlete Rodrigues lamentou. “Ele me trazia do médico quando foi preso na blitz. Agora nós não temos como pagar para tirar a moto. E, ele precisa trabalhar com ela para sobreviver”, disse a doméstica segurando, nos braços, um cachorro.





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