Diante da morte do oitavo taxista nesta madrugada de quarta-feira (25), José Vieira dos Santos, 57, conhecido como “Baiano”, e da quantidade expressiva de mortes de profissionais da categoria, o Delegado Geral da Polícia Civil do Amazonas Josué Rocha explicou, durante entrevista coletiva, o andamento das investigações dos casos e, ainda, divulgou o nome do suspeito da morte do último caso.
Além de Rocha, os Delegados Emerson Negreiros, Diretor do Departamento de Polícia Metropolitana e Sandro Sarkis, da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), também estiveram presentes.
Dos oito casos, quatro deles, a polícia já conseguiu confirmar a autoria do crime e, em outros três, os suspeitos já foram identificados. Em apenas um caso as investigações seguem em busca do autor. Com o resultado das investigações, a polícia afastou a hipótese de ligação entre os crimes, mostrando, por exemplo, um caso, cujo autor é um menor de idade e outro em que o crime foi passional.
“Julison Corrêa de Carvalho, procurado pelo assassinato desta madrugada, já tem duas condenações por roubo. Ele é conhecido do sistema prisional. Diante deste fato, já tem a prisão decretada e a Polícia Civil segue em busca dele”, falou Emerson Negreiros, Diretor do Departamento de Polícia Metropolitana.
Coincidência nas mortes
O fato das mortes terem acontecido entre 2 e 4 horas da madrugada ajudou a levantar os rumores de supostos crimes em série, porém Negreiros lembrou que neste horário as ruas estão desertas e que isto, somado ao fato dos taxistas trabalharem sozinhos, facilita a ação de bandidos.
Ressaltou ainda os esforços da Polícia Civil na prevenção destes crimes. “Neste fim de semana o Grupo F.E.R.A. promoveu a operação “Táxi Seguro”. Foram montados pontos de fiscalização nas zonas Norte, Leste e Oeste, onde motoristas e passageiros foram revistados. Os taxistas também receberam folderes com dicas de segurança e informações sobre o SERTAX. Outra medida foi a criação de um grupo especial de investigação formado pelo DPM, DRCO e as Delegacias de Entorpecentes e Homicídios”, finaliza Emerson Negreiros.





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