A polícia está tentando descobrir um suposto laboratório de falsificação de dinheiro que está funcionando na Zona leste, especialista em “fabricar” notas de R$ 100 e depois repassá-las em comércios de bairros.
Na última quinta-feira (06), policiais militares da 25ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), aprenderam R$ 300 em notas falsificadas que estavam em poder de Michel Lemos Vieira, 30. Ele foi levado para o 11º Distrito Integrado de Polícia (DIP), bairro Coroado, Zona Leste, onde ele foi autuado pelo crime de moeda falsa.
De acordo com os policiais, Michel passou uma das notas falsificadas para o comerciante Elias Paulo da Silva, dono de uma mercearia no bairro do Zumbi, na Zona leste.
O acusado comprou uma garrafa de energético no valor de R$ 15 e pagou com uma nota de R$ 100, falsificada. O comerciante passou R$ 85 de troco. Logo em seguida, ao analisar a nota que recebeu, o comerciante verificou que se tratava de uma cédula diferente.
Fuga
Ele então saiu à procura do estelionatário e viu o suspeito entrando em um táxi. A vítima acionou uma viatura da polícia que passava pelo local e que seguiu o táxi. Os policiais abordaram o veículo e, quando Michel viu os policiais tentou se desfazer do dinheiro rasgando as cédulas. Os policiais prenderam-no em flagrante e levaram-no para a delegacia.
Antecedentes
Ao ser interrogado o suspeito confessou ter comprado as três notas falsas por R$ 30 cada uma e que tentou rasgá-las quando foi abordado pela polícia. Michel confessou ter sido preso no ano passado pelo mesmo crime e disse que foi logo colocado em liberdade porque o laudo pericial das cédulas pelas quais foi preso ainda não havia sido concluído. Ele disse que comprava o dinheiro falso de uma pessoa na Zona Leste.
Michel foi autuado pelo crime de moeda falsa com base no artigo 289 do Código Penal Brasileiro (CPB), parágrafo 1º, que prevê pena de prisão de 3 a 10 anos.
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